Jorge Sousa apita e encanta no Catar: querem-no de volta

Como tínhamos referido anteriormente, Jorge Sousa esteve no Catar a arbitrar um encontro da equipa de Jesualdo Ferreira.


Numa espécie de "Sporting-Benfica", portugueses sobressaíram e somam elogios da Imprensa.

Elogios para um árbitro não são muito comuns e os portugueses até têm tido mais críticas negativas do que positivas... Jorge Sousa, juiz portuense, dirigiu o Al-Sadd, equipa treinada por Jesualdo Ferreira, contra o Al-Arabi, um encontro habitualmente muito renhido, já que se trata de duas das equipas mais tituladas do país onde em 2022 se realiza o Mundial de Futebol. Jorge Sousa esteve em excelente plano, ao ponto de a Imprensa pedir a presença do árbitro português em mais jogos. O trabalho do árbitro portuense foi classificado como "de grande nível".

A goleada favorável à equipa de Jesualdo Ferreira (7-0) e que significou também a liderança da liga do Catar, pode dar a ideia de se tratar de um jogo fácil e questionar até se haveria motivo para recorrer a um árbitro internacional. Acontece que um encontro entre o Al-Sadd e o Al-Arabi é o correspondente, em termos de adesão do público, de rivalidade, a um verdadeiro dérbi, tipo um Sporting-Benfica. Para jogos de alto risco, a federação do Catar não facilita e recorre a árbitros internacionais. Foi o que fez neste caso, em que a equipa de Jesualdo Ferreira, onde atua Xavi Hernández, acabou por fazer um resultado tremendo, frente a um rival de sempre. Com este resultado, o Al-Sadd assumiu a liderança do campeonato, aproveitando a derrota do Lekhwiya com o Umm-Salal (1-2). O Al-Sadd tem os mesmos pontos do Lekhwiya (50), os mesmos golos marcados (65), mas tem menos sofridos (19 contra 28) e é por isso o líder, quando faltam cinco jornadas para o final da prova.

No jogo de anteontem, o argelino Bounedjah (25 anos) marcou cinco golos e contabiliza já 21. Esta não a primeira goleada aplicada pela equipa de Jesualdo Ferreira, que tem uma média superior a três golos por jogo. Os jornais que destacam o facto de o professor Jesualdo Ferreira ter apostado em jovens do Catar para fazer a base da sua equipa. Aliás, uma das dificuldades do Al-Sadd tem sido precisamente os compromissos da seleção nacional, que acabam por recrutar mais de metade do habitual onze utilizado por Jesualdo Ferreira.

Fonte: O Jogo

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